segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Piscinas e plantas

Por Thaís Lauton


Quem tem piscina em casa, costuma sofrer com a quantidade de folhas que caem dentro d’água. Isso é comum, porque na maioria das vezes, a escolha das espécies não é feita a partir de seu comportamento. Árvores com folhas miúdas não devem ser previstas ao redor da piscina. Em caso de espaços estreitos, mas que permitam o crescimento de árvores, as palmeiras (foto) são a melhor indicação, porque têm folhas grandiosas e são resistentes a ventos.
Os arbustos, preferecialmente, devem ter folhas maiores, a exemplo da clúsia, da gardênia e da camélia. Também é possível optar por herbáceas, como moreias, agapantos, clívias, falso-irís e clorofitos. Os fícus, ao contrário, não devem nunca ser plantados próximo à piscina. Isso porque você corre o risco de ter de refazer a estrutura de hidráulica por conta de suas raízes invasoras, que estão sempre correndo em direção a áreas úmidas.
Dá até para prever plantas pendentes ao redor da piscina. Se ela estiver encostada a algum muro, o jasmim-amarelo cria uma cortina vegetal. Mesmo com folhas miúdas, não é a trepadeira que dá mais trabalho no sentido de manter a piscina limpa. O ideal, no entanto, é previr as espécies a uma determinada distância da água, de 2 a 3 m aproximadamente. Se for impossível esse distanciamento, escolha uma vegetação sem espinhos e que não tenha muito volume para evitar a obstrução da circulação de pessoas.
Agora se a intenção é ganhar privacidade e esconder a visão da área onde fica a piscina, aí sim, os volumes são indicados. Use capim-do-texas, bela-emília, minirrosa-caipira e lantanas. As que crescem mais podem ter a altura controlada com podas.
A jornalista Thaís Lauton é autora do blog Cheiro de Mato, da revista Casa e Jardim.
Fonte: blogtecnisa.com




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