domingo, 18 de julho de 2010

Marcelo Darghan ensina a recuperar uma mesa antiga com pintura e decupagem





Essa ideia é bacana para quem tem um móvel de madeira bonito em casa, mas que está desgastado pelo tempo. Uma simples pintura com toques especiais e um pouco de capricho podem deixar a peça novinha em folha.


Fonte: TVcasa

Motivos para adotar animais deficientes

Bichos com algum problema de saúde têm se mostrado ainda mais fiéis e gratos aos seus donos
Por Monique Souza


Diante dos milhares de casos de abandono de animais pelas ruas do Brasil e do mundo, existem várias entidades empenhadas no incentivo a adoção, visando diminuir a população de bichos desabrigados. Prova dessa tentativa é a recente inauguração do primeiro núcleo cirúrgico da prefeitura, em São Paulo, para a realização de cirurgias de castração de cães e gatos.
O problema é que, infelizmente, se para os bichinhos sem raça definida já é difícil encontrar um novo lar, imagine para os idosos, por exemplo. Ainda na lista de animais preteridos está também um grupo muito especial: os deficientes físicos. Dentre eles, o número de abandono é ainda maior.
Apesar da triste realidade, pelo menos, a crença antiga de que animais nesta condição precisam ser sacrificados tem se tornado cada vez menos difundida. Segundo o médico veterinário Mário Marcondes, diretor clínico Hospital Veterinário Sena Madureira, “hoje em dia existem vários tipos de terapias que têm o objetivo de dar qualidade de vida à estes pets”.

Preconceito e desinformação

Assim como, por vezes, acontece entre humanos, o preconceito ainda reina entre os peludos deficientes. Muitos bichinhos acabam sendo abandonados por serem considerados “feios”, por não conseguirem fazer todos os truques que um animal sem deficiência faz ou porque seus proprietários acreditam que eles darão muito trabalho devido às necessidades especiais.
Nesse sentido, o dr. Mário diz que o veterinário tem um papel fundamental. “O médico entra como um profissional importante para dar a orientação correta para o proprietário de um animal com deficiência, expondo todos os tipos de terapia existentes para melhorar a vida dele”.
Segundo o veterinário, a paralisia de membros é a limitação mais frequente em cães. Os principais casos são os animais com problemas de coluna que evoluem para uma paralisia. “Isso é muito comum em raças com a coluna longa e patas curtas como o dachshund.

Um caso de carinho

Mais que uma paralisia, Tom, um dachshund, de 6 anos, desenvolveu um problema bem mais grave por conta da coluna. Além disso, o bichinho nasceu sem as duas patas dianteiras. De acordo com sua dona, Christiane Aguiar, um veterinário disse que o problema pode ter sido ocasionado por uma doença genética ou até mesmo por remédios abortivos dado a mãe do cachorro.



A jornalista de 23 anos adotou Pitoco, como é chamado carinhosamente, porque não gostava de como o tratavam em seu primeiro lar. “Depois que ele nasceu, a outra filhote que nasceu da mesma cria foi adotada, mas ninguém queria o Tom por causa da sua deficiência. Ele ficava jogado no fundo do quintal no meio da sujeira, já que os antigos donos não limpavam nada”.
Ela conta ainda que o cãozinho, muitas vezes, nem mesmo comia, pois havia outros cachorros maiores no quintal, que chegavam mais rápido até o alimento. Foi assim que Pitoco entrou na vida da família de Christiane, que tem mais duas cadelas, Neguinha, uma dachshund de 7 anos e irmã de Pitoco e Lilica, uma SRD de 2 anos, que foi abandonada no portão da casa da jornalista.
E apesar da aparência frágil, felizmente, segundo o dr. Mário, os animais nessas condições se adaptam facilmente. O veterinário destaca, por exemplo, o caso dos cães cegos, que utilizam seus outros sentidos para se adaptar ao ambiente. Ele ainda dá uma dica aos donos de cãezinhos com o problema: “mantenha os objetos sempre no mesmo local, como comedouros e cama, assim o animal vai se adaptar mais rápido”.
Christiane aprendeu bem a lição e procura facilitar a vida de Pitoco, que se locomove com dificuldade, deixando tudo que ele precisa por perto. Também toma cuidado para que ele não se asse, o que pode acontecer devido ao fato dele se arrastar pela casa.

Tratamento com células tronco

A lesão na coluna é a principal alteração causadora de paralisia. Hoje, o tratamento inicial é com medicamento, além de cirurgia (em alguns casos) e fisioterapia. Em muitos casos a acupuntura ou somente a fisioterapia são indicados.
Uma outra alternativa bem mais recente é o tratamento com células tronco, prática adotada gratuitamente pelo Hospital Veterinário Sena Madureira, em parceria com a empresa de biotecnologia Celltrovet. Segundo o diretor clínico do hospital, já participaram do projeto por volta de 10 animais, mas as vagas ainda estão abertas para donos que estejam interessados. Os candidatos são pacientes deficientes paralisados, em decorrência de lesão na coluna, mas que já foram submetidos a um outro tratamento convencional, sem sucesso.
“A ideia é tentar melhorar a qualidade de vida destes animais com o uso das células tronco. Mas para isto, primeiro estamos realizando este projeto científico para posteriormente, com a análise dos resultados, padronizarmos um protocolo para tratamento convencional com células tronco”, disse o dr. Mário.
O veterinário destaca ainda que esta é uma evolução da área médica, mas para isto, trabalhos bem delineados devem ser realizados antes de se utilizar células tronco de maneira rotineira. Os proprietários que quiserem participar do projeto de tratamento gratuito com células tronco para animais deficientes devem se inscrever na triagem, no telefone (11)-55728778 - de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Pitoco, infelizmente, não se enquadra no perfil para o tratamento pioneiro, mas já dispõe de uma vida muito feliz ao lado da família que o acolheu e não hesita em dar carinho, amor e elogiar seu bichinho. “Ele é um animal carinhoso, que retribui todo o cuidado que temos com ele com muito amor”, finalizou Christiane.

Fonte: petmag.uol.com.br


Jardins em coberturas

Por Thaís Lauton


Morar em coberturas de centros urbanos é um privilégio. O maior motivo para isso é a possibilidade de incluir plantas e ter um jardim privado à sua disposição. Sei que nem todo mundo que vive nas alturas tira proveito do verde. Por isso, resolvi desmistificar alguns pontos e apontar sugestões para estar área. Os fatos mostram que muita gente desiste de ter plantas em coberturas por conta dos ventos, geralmente, fortes. Nem toda planta resiste a combinação vento e sol intensos. A dica é escolher espécies de folhas duras – nem tão pequenas, nem tão grandiosas. A explicação: as folhas menores são mais frágeis e as grandes rasgam com facilidade, se sujeitas a muito vento. Uma ideia para proteger espécies mais delicadas é criar um muro verde com cercas vivas. Elas poupam as plantas, porque barram a incidência de ventos. Gosto de coberturas que passem a sensação de jardins de casas. Isso pode ser conseguido com a reunião de vários vasos. Também gosto das espécies plantadas em caixas de alvenaria – uma versão mais atual das jardineiras. Nelas não podem faltar frutíferas, um convite à visita de pássaros. Se há muros no entorno, faça uso dos painéis verticais. Encha a parede de plantas e o seu jardim ganhará profundidade. Você pode ainda incluir uma mesa de almoço, muitas cadeiras e bancos e usar sua área verde como uma extensão da sala. Aproveite: as atividades no jardim nunca foram tão valorizadas. Nas fotos, uma deliciosa cobertura assinada pelo engenheiro agrônomo e paisagista Rodrigo Oliveira.


A jornalista Thaís Lauton é autora do blog Cheiro de Mato, da revista Casa e Jardim.


Fonte: www.blogtecnisa.com.br

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Cães podem detectar câncer de próstata pelo olfato



Os cães são conhecidos como melhores amigos do homem e acabam de dar mais uma prova de amizade. De acordo com pesquisadores do Hospital Tenon, de Paris, França, podem indicar quem tem câncer de próstata por meio do olfato, 100 mil vezes mais aguçado que o de um ser humano.


A equipe passou um ano treinando pastores belgas malinois com o intuito de que diferenciassem a urina de pessoas com e sem a doença. Quando identificavam a presença de câncer, sentando ou correndo para o treinador, recebiam recompensas. No final da preparação, os cachorros classificaram corretamente 63 das 66 amostras, sendo que metade delas era de pacientes que apresentavam o problema.
Anthony Smith, especialista em câncer de próstata da Associação Americana de Urologia, disse ao jornal Daily Mailque esses dados sugerem que tumores podem eliminar compostos orgânicos voláteis e que o odor pode ser específico, além de acrescentar que o uso dos cães poderia ter resultados melhores que a análise dos níveis de PSA (antígeno prostático específico) no sangue.
Henry Scowcroft, da entidade Cancer Research UK, do Reino Unido, afirmou que há motivos práticos para que os animais não sejam utilizados na detecção da doença, mas que, com a compreensão das moléculas desprendidas por ela, os cientistas seriam capazes de desenvolver melhores testes de laboratório.
Trabalhos anteriores indicaram que cães poderiam ser educados para apontar câncer de mama e de pulmão.
Fonte: saude.terra.com.br