domingo, 29 de agosto de 2010

As plantas e o clima
por Thaís Lauton




Identificar a planta certa para o clima da região em que você vive parece sempre complicado. Se há dúvidas com relação a isso, o aconselhável é saber mais sobre a espécie. Garanto que hoje é muito comum encontrar plantas exóticas por todos os lados do planeta. O nome ‘exótica’ denomina as variedades que não são nativas da região onde estão plantadas, mas mesmo assim suportaram as mudanças climáticas e de solo do novo hábitat.
Pelas variações mais amenas de clima, a região sudeste ainda é a mais preparada para o desenvolvimento de espécies exóticas. Alguns arbustos como camélias, magnólias, gardênias e ericas-japonesas (1), que floresceriam normalmente no hemisfério norte durante a primavera e o verão, acabam dando flores fora de época aqui no Brasil, neste caso agora no inverno. A megakepasma (2), um arbusto nativo da Venezuela, encontrou clima parecido no norte do nosso país, mas já é possível encontrá-la linda no Estado de São Paulo. 
Do Japão veio a glicínia (3), uma trepadeira que dá cachos de flor azul-violeta e se desenvolve muito bem no sul do país. Para a mesma região, o agapanto (4) também é apropriado, embora seja proveniente da África do Sul. Subindo no mapa e chegando ao nordeste, você pode optar pela arbustiva ixora (5), que dá flores o ano todo, mas é originária da Malásia. Mapear as plantas que se adaptam ao país, de norte a sul, não é simples. A melhor maneira ainda é consultar alguém que comercialize variedades onde você mora. Suspeite se tiver muita dificuldade em encontrar o exemplar que procura. Talvez este seja o sinal de que não se adaptará à região. Nas imagens, as plantas numeradas citadas acima.

A jornalista Thaís Lauton é autora do blog Cheiro de Mato, da revista Casa e Jardim.



Fonte: blogtecnisa.com.br

Medicamento manipulado: por que usar?

Ainda novos no Brasil, produtos são versáteis e atendem as necessidades de cada paciente peludo


                          Os remédios são produzidos com sabor de acordo com o gosto do paciente
                          Crédito: Flickr/ CC – DeaPeaJay

Quem já tentou dar um comprimido para seu cachorro ou gato sabe como é um verdadeiro tormento fazer o bichinho engolir a medicação. Há quem recorra a truques, como envolver o remédio em um bolinho de carne moída, por exemplo, mas nem sempre dá certo.
Para os que já estão cansados de tanto malabarismo na hora de dar o remédio para seus animais já existem formas alternativas que prometem acabar não só com o problema do comprimido, mas ainda do gosto ruim dos remédios. Ainda pouco conhecida no Brasil, a farmácia de manipulação para animais tem oferecido alternativas específicas para cada tipo de paciente.


Medicamentos podem ser produzidos em forma de biscoitos e pastas para facilitar a aceitação do animal - Flickr/ CC - Bogart Handsome Devil
Medicamentos podem ser produzidos em forma de biscoitos
e pastas para facilitar a aceitação do animal
Crédito: Flickr/ CC - Bogart Handsome Devil

De acordo com a farmacêutica Kalima Trento, da DrogaVET, os medicamentos manipulados são aqueles preparados individualmente para cada paciente. “Como as doses são determinadas por quilo de animal, cada bichinho precisa de um medicamento diferente do outro. A manipulação entra justamente para tratar cada paciente”.
Ela explica ainda que com os remédios manipulados é possível escolher desde o gosto da medicação ao seu formato. “Além das cápsulas já conhecidas por todos, há também biscoitos palatáveis, pastas orais, xaropes e suspensões orais, todos flavorizados de acordo com a preferência do animal a ser atendido”.
Dentre os sabores salgados mais pedidos estão bacon, carne e frango, enquanto para os que preferem um gostinho mais doce, também são disponibilizados sabores como chocolate, morango e até banana. Vale lembrar também que no caso de pacientes com alguma restrição, como os diabéticos, é possível o desenvolvimento de fórmulas livres de açúcar.

Versatilidade e bom preço

Além das formas farmacêuticas orais os remédios manipulados possuem ainda uma outra vantagem: podem ser utilizados em fórmulas de uso externo, como explica Kalima. “Temos shampoos, soluções otológicas (para o ouvido), géis, pomadas, entre outros, cuja eficácia é a mesma dos industrializados”.
E para garantir a segurança dos produtos é sempre bom que o dono se certifique que a farmácia disponha de um farmacêutico que cuide da supervisão dos produtos, norma exigida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
É bom lembrar ainda que não há contra-indicações para o uso de medicamentos manipulados, bastando apenas que o dono peça ao veterinário a receita adequada do remédio a ser produzido pela farmácia de manipulação.
Para finalizar, Kalima explica que por não haver desperdício do produto, e ainda a possibilidade de associar duas ou mais drogas na mesma fórmula, os medicamentos acabam saindo mais baratos. “O proprietário compra a quantidade exata suficiente para aquele tratamento, evitando assim sobras”.

Fonte: petmag.uol.com.br

Nosso Lar - O Filme (Trailer Oficial)





Trailer oficial do filme Nosso Lar - baseado na obra de Chico Xavier. Estréia dia 3 de setembro!

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